

"Há 37 anos trabalho no segmento do ouro, sempre buscando equilibrar as questões sociais, ambientais e financeiras.
Minhas iniciativas começaram em 1993 com a criação da primeira cartilha em formato de gibi, destinada à instrução do garimpo sustentável. Meu foco principal estava na divulgação do uso correto do mercúrio e outras questões ambientais, visando o desenvolvimento das duas riquezas.
Hoje como CEO da D’GOLD DTVM, uma empresa comprometida com a preservação ambiental e responsabilidade social.
Acredito firmemente que é possível prosperar economicamente sem comprometer nosso precioso meio ambiente. No D’GOLD, buscamos constantemente inovações e práticas que assegurem uma extração de ouro sustentável, preservando ecossistemas e respeitando as comunidades locais. Sempre defendi a humanização da profissão do garimpeiro, promovendo condições de trabalho seguras e dignas.

Nossa visão vai além dos lucros, abraçamos a missão de sermos agentes de mudança positiva em nossa indústria. Juntos, continuaremos a trilhar o caminho da sustentabilidade, construindo um futuro em que a prosperidade econômica caminhe de mãos dadas com o respeito à natureza e às comunidades que fazem parte de nosso meio. Agradeço a parceria de cada um de vocês nessa jornada e conto com o comprometimento conjunto em prol de um setor do ouro mais ético e sustentável."
Dirceu Frederico - CEO da D'GOLD DTVM










História do empresário Dirceu Santos Frederico Sobrinho
Vamos destacar, em breves linhas, a trajetória do empresário Dirceu Santos Frederico Sobrinho, caracterizada pela plena dedicação à manutenção da atividade garimpeira, mas em bases de respeito à saúde dos trabalhadores, pela regularização da legalidade da produção minerária do ouro e sempre com respeito ao meio ambiente e sua preservação.
Dirceu Santos Frederico Sobrinho mudou-se para o Pará em 1986, aos 21 anos, para trabalhar na compra de ouro para uma DTVM de São Paulo. Estabeleceu uma refinaria de ouro com o objetivo de unir o mercado secundário de ouro ao mercado primário.
Em 1990, adquiriu um garimpo, deparando-se com as questões humanas e ambientais associadas a essa atividade.
Com a intenção de contribuir para o desenvolvimento racional e humano do setor, fundou a Associação dos Mineradores de Ouro do Tapajós (AMOT) em 1992. Através dessa associação, organizou diversas áreas de garimpo para solicitar os documentos de subsolo (Permissões de Lavras Garimpeiras - PLG, instituídas em 1989).
O impacto dessa atividade foi significativo, levando a AMOT a organizar a entrega das primeiras PLGs com a presença do Ministro das Minas e Energia (Dr. Stepanenco) e do Governador do Pará (Carlos Santos). Além disso, por iniciativa pessoal na AMOT, criou as primeiras cartilhas em forma de gibis, com o apoio do Governo do Estado e da Comunidade Europeia, para educar a classe garimpeira sobre a importância dos cuidados com o meio ambiente, a saúde e o uso do mercúrio.
Em 1995, participou, nos Estados Unidos da América (EUA), do INVEST AMERICA, integrando a Comissão Brasileira do Ministério de Minas e Energia, buscando promover o potencial mineral da Amazônia e atrair investimentos internacionais para a pesquisa minerária, especialmente do ouro.
Ocupou o cargo de Secretário Municipal de Mineração e Meio Ambiente de Itaituba/PA em 2002 e 2006. Durante sua última gestão, implementou o Projeto Cuide do seu Tesouro, de Educação Ambiental para os garimpos de ouro, contando com a participação da UNIDO, um departamento da ONU. Mais de 4.000 pessoas foram treinadas, focando na orientação dos cuidados com a saúde e a preservação do meio ambiente, e principalmente na utilização correta do mercúrio, incluindo sua reativação e reciclagem.
Em 2008, em São Paulo, criou cartilhas com as mesmas orientações para os garimpeiros como parte dos compromissos de responsabilidade de sua empresa FD'GOLD/DTVM, muito antes de isso se tornar uma exigência das políticas do Banco Central. Essas cartilhas foram distribuídas aos compradores de ouro da empresa para divulgação entre os garimpeiros da região onde o minério era extraído.
Por todo esse trabalho, foi eleito Presidente da ANORO - Associação Nacional do Ouro em 2014, dedicando oito anos para melhorar a legalidade e a transparência do mercado de ouro. Contribuiu para a divulgação de boas práticas ambientais por meio de cartilhas e filmes educativos.
A ANORO, sob sua gestão, firmou um importante Convênio Técnico Operacional com o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) para aumentar a legalização dos garimpos na região do Tapajós.
Em 2017, a ANORO apresentou ao então Secretário da Receita Federal do Brasil, Dr. Jorge Antônio Rachid, o pedido de implantação da Nota Fiscal Eletrônica para o mercado de ouro, sendo esse pleito reiterado a cada mudança de Secretário da Receita Federal. Em 2019, após audiência com o Dr. José Tostes Neto, então Secretário da Receita Federal, o pleito foi novamente reiterado, resultando na criação de três Grupos de Trabalho.
Dos grupos acima, apenas o da Nota Fiscal Eletrônica apresentou resultados. Esse grupo foi formado por representantes da Receita Federal, Banco Central, Polícia Federal, ANM, Ministério de Minas e Energia, e a ANORO, sendo esta a única instituição não governamental. Após seis reuniões, o esboço do sistema da Nota Eletrônica foi praticamente concluído. Paralelamente, a ANORO também liderou o projeto Garimpo 4.0, que modernizou a atividade garimpeira com tecnologia e rastreabilidade, promovendo capacitação técnica e ambiental para os trabalhadores. Entretanto, por motivos políticos, o progresso da Nota Fiscal foi interrompido, mas retomado recentemente com sua implantação.
Como membro do Conselho do IBGM, Dirceu sugeriu transformar todo o ouro produzido no Brasil em ativo financeiro e propôs que o ouro destinado à indústria joalheira ou eletrônica fosse tributado em 1% a cada transação. A medida potencialmente aumentaria a arrecadação tributária e elevaria a verticalização da produção nacional, que poderia superar os atuais 4%, chegando a 30%.
Em abril de 2019, Dirceu foi convidado pela Casa Civil para uma reunião no Palácio do Planalto, onde propôs, entre outras iniciativas, o Cadastro Digital Nacional dos Garimpeiros, a ser registrado na ANM e vinculado aos títulos minerais onde trabalham. A sugestão foi acatada no projeto 3025/2023, sancionado pelo Presidente Lula.
Apesar das adversidades, incluindo episódios de lawfare, Dirceu reafirma:
"Mesmo diante das dificuldades, mantenho o compromisso de educar e conscientizar os trabalhadores do garimpo, contribuindo para a formalização e o aprimoramento do setor."
Por fim, Dirceu lidera o projeto ESG (Escola Superior do Garimpo), capacitando trabalhadores em países africanos para produzir ouro secundário com eficiência, responsabilidade ambiental e impacto social, transformando a mineração em uma ferramenta para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Ele conclui:
"Podemos produzir riquezas sem destruir a riqueza da natureza."


Diretor Estatutário
Anderson Dias
Anderson Dias é diretor Estatutário da D’GOLD DTVM desde 2014, sendo responsável por diversas áreas da empresa, como contabilidade, compliance, controladoria, planejamento, recursos humanos e TI.
Com MBA pela FGV, realizou muitos outros cursos complementares na BM&F Bovespa (atual B3), ANBIMA, ANCOR, ADEVAL, Aduaneiras, na PUC-RS e na PUC-SP.
Anderson tem uma longa carreira no back office de empresas relevantes no cenário nacional: Unibanco, JBS e Brasil Plural.
Suas certificações importantes:
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Gerente de Back Office – BM&F Bovespa
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Responsável pelo Compliance – BM&F Bovespa
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Agente Autônomo – Ancor
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Ouvidoria – Adeval
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MBA em Finanças e Controladoria – USP/Esalq.

Diretora Contábil
Caroline
Lins
Caroline Lins, atualmente, é diretora contábil da D’GOLD DTVM, mas contempla o time D’GOLD desde 2013. É responsável por todo o setor financeiro e contábil. Atua diretamente no dia a dia, obrigações e atendimentos que venham a ser necessário. Tem participação ativa nos demais departamentos, na intenção de contribuir no crescimento e solidez da empresa em geral.
Teve seu início de carreira em 2005 na área administrativa, com funções simples e preparação de documentos para a contabilidade. Em meados de 2007 migrou para a área contábil onde encontrou sua grande realização, desde então, permaneceu nela, e atuou em empresas de assessoria e consultoria contábil, especificamente nas áreas fiscal e tributária.
Em 2010 entrou na primeira DTVM de ouro, a mais sólida da época, e lá pode aprender muito sobre o mercado e desenvolver diversas habilidades que envolvesse esse tema, Em 2013 teve a oportunidade de ingressar no time D’GOLD, a princípio como assistente de controladoria, ajudando o departamento a melhorar seus controles e aplicar novas soluções. Hoje, após 10 anos, tornou-se diretora contábil, onde vê em seu time uma grande família, e tem a satisfação e alegria em usar a camisa D’GOLD.
Suas certificações importantes:
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Graduação em ciência contábil – FAMATER
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Pós-graduação em contabilidade, controladoria e finanças – FIPECAFI
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Contabilidade bancária – FEBRABAN
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Prevenção a lavagem de dinheiro – AML CONSULTING
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